A Jerusalém de Bem – Hur



Por (Daniel Rocha)
O cinema tem a capacidade de nos transportar para lugares que não tivemos ou nunca vamos ter a sorte de conhecer com filmes que buscam através de sua produção aproximar da realidade retratada.
É o caso da nova versão do filme Bem – Hur, cujo a primeira versão coleciona fãs, que nos leva para o outro lado da velha cidade de Jerusalém.
No filme Judah Ben-Hur (Jack Huston) um príncipe falsamente acusado de traição por seu irmão , um oficial do exército romano, retorna a sua terra natal depois de anos no mar em busca vingança, mas encontra a redenção.

Graças a produção de arte exemplar, o filme capricha em constituições de hábitos, festas e costumes comuns ,da época, e retrata bem a Jerusalém que Cristo pregou.
Destaque para a feira, pobres, hábitos religiosos e domésticos, cemitérios e ruas apertadas, macha das tropas romanas e o Jesus Cristo, contextualizado, interpretado por Rodrigo Santoro.
Em algumas cenas, tomadas aéreas e internas bem fotografadas faz você se sentir como um turista sentado em um carro de passeio pela cidade que extrapola a descrição bíblica em cenas de ação e deleite. É um filme Fidedigno? Realista?

Não existem filmes realistas o máximo que se aproxima da realidade são os documentários, mesmo assim com suas subjetividades. O que às vezes encontramos são filmes verossímeis, que é o caso de Bem- Hur.

Considerando outros aspectos, como roteiro, o Bem- Hur de 2016 não é tão notável quanto a versão 1959, dirigido por William Wyler, mas se comparado com os outros filmes em cartaz no momento ele é uma boa opção cultural.

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